Diz o poeta: O tempo não para.
Mas pro cientista, ele é relativo
Só uma verdade talvez escancara
Se penso, parafraseando, logo estou vivo.
O que faz parte do passado, lembrança
Fazendo também do presente, saudades
Poderá retornar no futuro, esperança
Ou são brincadeiras do tempo, casualidades?
Cada noite abrindo caminho, um novo dia
No vai e vem de oportunidade infinita, ou não?
Mas, de fora da Terra, quem olhasse veria
Que mesmo esse tempo não passou de ilusão
Então, tudo segue viagem, sem rumo?
De fato, não creio; não faria sentido
Mas ainda que fosse só mesmo miragem, em resumo
Com toda força te grito: cada dia valeu ser vivido!
Imagine um Trem com vários vagões e que você esteja no terceiro deles.
Quando o primeiro chegar à estação, esse será o tempo presente de quem está naqueles assentos, mas será ainda futuro para você. E quando seu vagão chegar lá, o seu presente será passado de quem estava nos dois primeiros. Pra quem olhasse de bem alto, trem e estação formariam quase que um único bloco, o que no nosso exemplo seria como se passado, presente e futuro estivessem emaranhados.
A física quântica (não é muito minha praia, mas me arrisco a ler ..rsrsr) diz que tudo depende do observador. A Teoria da Relatividade de Einstein afirma que tempo e espaço são relativos e estão profundamente entrelaçados.
Complicado? Claro que sim.
Mas nada que se compare à maravilha do templo vivo que somos cada um de nós
Poeminho do Contra
Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho!
Mário Quintana